quinta-feira, junho 26, 2008

Ao som de Vim Martens e sabor do bom Porto

Foi o frio que lhe encarnou a espinha
percorreu os sentidos de fio a pavio até ficar de coração vazio,
como aquele monstro, que sorria.
A língua frutada de sabor a madeira, ansiosa por ser tentada,
deu de si ao escuro e fez-se noite baldia
enterrada no olhar de um estranho, ali
no fundo das pedras encarnadas.
Caminhos...
Jamais percorridos por lágrimas de mãos dadas,
ao som da chuva e venenos derramados.

5 comentários:

  1. Estas palavras estão carregadas de sensações... apuram-se os sentidos quando se lêem! É a menina pretazeta que esacreve?

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  2. Eu � que estava de sentidos apurados com o vinho do porto nas veias e a musica a embalar o l�pis.

    :)

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  3. Pronto,não me foste visitar na fnac,agora já fugi,tou no pavilhão da água em matosinhos a dar duro!aparece lá,é giro!!!beijinhos

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  4. Vim espreitar-te ;)

    Um fim de tarde memorável com um poema inspirado.

    Beijo

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