Dizem que a decisão de ser mãe vem numa altura em que há um click, o tal relógio biológico marca a hora. Mas eu prefiro acreditar no nosso próprio relógio, da vida mais calma, duma estabilidade que um bébé precisa para crecer feliz.
Eu nasci sem haver nada premeditado, fui fruto dum esquecimento!
Não sabe bem ouvir, mas é verdade. 9 anos depois do meu irmão nascer, apareci eu a achar que ia mudar isto tudo. E mudei. Acabei com o quarto de hóspedes, tirei o poder de filho único ao meu irmão e passei a ser o testinho da panela mas sempre muito feliz.
Acho que agora os meus pais não estão arrependidos por aquele esquecimento, mas há muitas mães que lamentam tudo de mal que lhes aconteceu depois de uma criança e atribuem as culpas ao nascimento dela. Não há nada mais injusto!
O planeamento familiar existe, mas nem sempre tudo corre como o esperado. A meio dos estudos, ou de uma progressão na carreira surge uma gravidez não planeada e deitam tudo a perder. Estar grávida não é uma doença, muito pelo contrário.
Eu própria, acho que não estou preparada para o ser, mas admiro quem o foi muito novinha, seguiu a vida e agora tem um filho criado ao lado de uma vida de sucesso!
Tenho a certeza que este dia não é festejado por todos da mesma forma. Eu tenho a minha por perto, mas sei de muita gente que não a tem, ou que tem e não estima!
Hoje é o dia da mãe.
Já reparei que quando se celebram dias, são para marcar lados mais frágeis e que precisam de ser lembrados.
...deixa ver se me explico: Existe o dia da mulher, o dia do trabalhador, da água e por ai. Mas não existe o dia do estado, dia do fogo, dia do homem porque são fortes e determinantes, não precisam da "homenagem".
As mulheres, as mães são frágeis mas muito importantes!
Um beijinho muito especial para a minha grande mulher e mãe que eu tanto adoro*
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