terça-feira, maio 15, 2007

Funeral

Não gosto de ir a funerais.
Eu achava que muita gente não gostava, mas começo a achar o contrário.
Há pessoas que não sabem estar.
Fazem do funeral um encontro de velhos amigos, que aproveitam a ocasião para porem a conversa em dia.
E neste momento, é preciso acima de tudo, respeito pelos familiares que sofrem.
O silêncio é uma enorme ajuda, serve para reflectir na nossa vida e na de quem nos rodeia.
...o burburinho fez-me muita confusão, as beatas a criticarem aquela e a outra, os homens a falarem de futebol.

Eu, escondida atrás dos oculos do sol, só pensava o que seria se tivesse sido a minha mãe...
A vida é tão curta, para quê poupar palavras de afecto a quem nós gostamos?

1 comentário:

  1. Não pude de deixar de comentar esta publicação...talvez pk sou sensivel as tuas palavras,partilhando da mesma opinião...A verdade é k não sabia o k era sentir na pele ir a um funeral!!!Recusava-me a ir a todos, felizmente nao eram familiares ou conhecia a pessoa!!! Até ao dia em k sentia essa realidade na pele.Fez este mês um ano!!! Aí fez todo o sentido o uso de roupa preta,apenas pk transmitia o meu estado de espirito,e nao por ser uma regra ou exigência imposta por alguém pra se colokar em prática. Em certos momentos e situações,faz mais sentido permanecer no silêncio e deixar ouvir os nossos sentimentos.Nao vejo kalker necessidade de procurar palavras,nem mesmo de ser uma residencia em todos os funerais k sucedem nas nossas terrinhas. É k a maioria dessas será apenas pra comentar o número de pessoas vestidas de preto,os ramos,a kantidade de lagrimas deitadas por familiares e amigos mais intimos. Os actos de carinho nao são visiveis após o silêncio eterno das pessoas,faz mais sentido esgotar a prática de actos,palavras e gestos de carinho enkatanto estas ainda podem sentir...Apartir dakele dia, comecei a dizer o kanto gosto do outro**Façam o mesmo, pk esta vida e mesmo demasiado curta.

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