segunda-feira, outubro 14, 2013

Seu Jorge

Já não era a primeira vez que assistia a um concerto do Seu Jorge, as expectativas estavam lá de cima da Torre Vasco da Gama, afinal já lá iam uns 7 anos desde a Casa da Música, em que senti um certo vazio, foi mais frio do que qualquer concerto de um musico brasileiro. Na altura, na sala Suggia, estava toda a plateia sentada, o staff não deixava levantar até que o Seu Jorge nas duas ultimas musicas decidiu convidar toda a gente a dançar no palco e foi um autêntico Carnaval, memorável. Culpei a sala, as regras retrógradas duma sala de concertos, tudo e mais alguma coisa.
Agora a história repete-se, foi num Pavilhão Atlântico cheio de gente que voltei a ver o Seu Jorge, o som não era o melhor, fazia eco, fiquei com a impressão que ouvia duas vezes a mesma palavra, e das poucas vezes que ele interagiu com o publico ou que fez um longooooo monólogo, entendi 10% das palavras, uma espécie de hmppf, uh, lu, hu, ju, gi, oi....!
Desta vez, não vou culpar o local, o ambiente, o staff, ou a falta de cerveja, vou depositar a culpa nele, um Seu Jorge frio, que tem boas letras, boas múcias, mas ainda vive lá atrás onde só tocava baladas, em que não tinha um disco novo, nem a amiga da mulher dele. Pareceu-me mais convencido do que nunca e agora que já me caiu a ficha, dificilmente me levará a um concerto dele, já tive a minha dose. Continuo a preferir o cd. 



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