quinta-feira, janeiro 11, 2007

"Não acredita que Deus se preocupe connosco?"
"Repare senhor primeiro ministro, nós somos uma de entre milhões de espécies que ocupam o terceiro planeta de uma estrela periférica de uma galáxia mediana com milhares de milhões de estrelas, e essa galáxia é, ela própria, uma de entre milhares de milhões de galáxias que existem no universo. Como quer que eu acredite num Deus que se dá ao trabalho de, nesta imensidão de proporções inimagináveis, se preocupar com cada um de nós?"
"Bem, a bíblia diz que Ele é bom e omnipotente. Se é omnipotente, pode fazer tudo, incluindo preocupar-se com o universo e cada um de nós, não é?"
Einstein bateu com a palma da mão no joelho.
"Ele é bom e omnipotente, é? Ora aí está uma ideia absurda! Se Ele é de facto bom e omnipotente, como pretende a bíblia, por que permite a existência do mal? Por que razão deixou que ocorresse o holocausto, por exemplo? Se for a ver bem, os dois conceitos são contraditórios, não são? Se Deus é bom, não pode ser omnipotente, uma vez que não acaba com o mal. Se Ele é omnipotente, não pode ser bom, uma vez que permite a existência do mal. Um conceito exclui o outro..."

in a Fórmula de Deus de José Rodrigues dos Santos

2 comentários:

  1. Este homem é um Deus a escrever.

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  2. eu diria mais: a um ser omnipotente peçam-lhe para criar uma pedra tão grande e pesada que ele próprio não consiga levanta-la no ar. se esse ser é omnipotente tem que poder pegar na pedra... mas... tem que ser na mesma capaz de criar uma pedra mas pesada que a sua força...! e então em que ficamos?

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