terça-feira, julho 10, 2012

...os padrecos!

    Aos que aprofundam a leitura no meu blog, devem lembrar-se que há dois meses atrás falei de padres!
    Pois bem, desta vez falo de padrecos! Não é que a história mude e que eu não pudesse usar aquele texto para o que senti este Sábado. Mas tenho coisas a acrescentar!!
    Mais um casal de amigos que decidiu dar a sua palavra a Deus dizendo em frente a ele e a todos nós, que se vão amar e respeitar para todo o sempre, na alegria e na tristeza, na saude e na doença.
...Mas mais uma vez um padre deparou-se com uma plateia de malta jovem (esfregou as mãos de contente), e começou com o tal sermão!! Um sermão azedo, que não conquista, só afasta os jovens! Eu compreendo, ele pode ser um homem digno aos olhos da igreja e da comunidade, mas nunca foi marido, pai, e por muito que compreenda todos os maridos, pais, não passou por esta experiência!
    Talvez por isso não perceba que o pai/mãe têm que ser muito criativos na maneira como nos explicam que estudar é bom, que matemática é a melhor coisa do mundo e sem ela n seremos ninguém, motivam-nos diáriamente a fazer algo.
    Tudo está interligado, acho até que é uma questão de psicologia. Ninguém tem vontade de ir à igreja sabendo que vai lá ouvir uma rabecada por nunca ir....!! Acho que o caminho não será esse, inclinava-me mais para o caminho de estar feliz por lá estarem, pelo menos uma vez no ano e nem que só saibam rezar o pai nosso!!
    Este sr. Padre"co", criticou a plateia porque não acompanhava as orações, porque não sabia o que responder, porque isto e porque aquilo e no final teve o desplante de perguntar se estavamos chateados com ele?!
    Claro, ia mesmo levantar-se alguém, ah e tal...o sr. devia era estar caladinho e saber da minha vidinha no trabalho, em casa com a minha esposa e filhos, para perceber que não tenho tempo, nem paciência para ouvir lições de moral dadas por uma pessoa que guia a sua vida por um livro que foi escrito há milhões de anos, sabe-se lá bem por quem e em que circuntâncias, desde que começou a trabalhar...e que não teve nem nunca vai ter problemas com o desemprego e muito menos problemas familiares!!
  
    Aqui tem a nossa resposta, a grande maioria de nós estudou anos e anos, tem trabalhos dignos, trabalham para a evolução do nosso país, têm amigos, divertem-se, alguns até têm fé, outros até rezam antes de dormir, outros nem tanto, formaram familias, outros pensam nisso, mas na maioria, não se sentem é mais próximos de Deus por chegarem à igreja e ouvirem sermões!!
    As mentalidades mudaram e infelizmente a igreja não está a acompanhar toda esta mudança, e todos os padres que até estão dispostos a mudar ficam presos às regras, não vejo forma de evoluir!
    É pena, porque eu tenho fé e se noutra vida nascer homem, vou estudar para ser padre e revolucionar a religião em que fui educada a viver!

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